terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Pobreza e Educação: O Poder

De acordo com Cornnell e Pablo Gentili Os educadores sentem-se desconfortáveis com a linguagem do poder; falar em desvantagem é mais fácil. Mas as escolas são instituições literalmente poderosas. As notas escolares, por exemplo, não são meros pontos de apoio do ensino. Elas são também minúsculas decisões jurídicas, com status legal, que culminam em grandes e legitimadas decisões sobre as vidas das pessoas- o avanço na escola, a seleção para um nível mais alto de instrução, as expectativas de emprego. Isso quer dizer que educação e pobreza estão intrinsecamente ligados, visto que aquele que tem mais possibilidade de estudar e avançar nos estudos, até alcançar o nível superior completo, ainda que tenha apenas graduação, tem mais condições de conseguir um emprego melhor, que lhe possibilite uma renda melhor, condizente com seu grau de instrução, ao passo que aquele que estuda menos, ou que não teve possibilidade de estudar, fatalmente terá que se contentar com um emprego em que trabalhará muito, porém, sua renda será pequena, devido à pouca responsabilidade que seu trabalho terá em virtude do seu baixo grau instrução.
Aquele que estuda muito, trabalha pouco e ganha muito, aquele que estuda pouco, trabalha muito e ganha pouco. Essa é sintéticamente, a relação entre educação e pobreza.
As regras tem exceções, como por exemplo, foi o caso de nosso ex presidente da República, Jucelino Kubstcheck, e tantos outros que se destacaram na história mundial, a pobreza arrasta o homem para a ignorância.
Sem recursos financeiros torna-se impossivel, se ingressar em boas escolas, comprar livros, material didático em geral, e falta até mesmo dinheiro para custear o transporte. Como agravante, os mais pobres residem nas periferias, pagam aluguel, têm uma alimentação inadequada...o que diminui as chances de se desenvolver intelectualmente. com tantos impecilhos, a educação para os menos privilegiados do dinheiro, tudo conspira contra eles.
Ao contrário dos mais ricos, tudo se torna mais fácil, as oportunidades chegam com maior frequência, eles não sofrem da desigualdade da má nutrição, que como já é sabid, é fator preponderante para uma assimilação do conteudo de tudo o que se estuda. isso não se restringe ao ser humano estritamente, mas aos países. Quanto mais rico é um país, mais educado é seu povo, vejamos o caso da Suíssa, Dinamarca, Suécia, Alemanha e outros. Quando os governos se empenham na educação de seu povo, faz mais investimentos na área da educação, com o objetivo claro de fazê-lo mais esclarecidos, independente, e soberano; não dependendo de nenhuma imposição externa, e nem sendo explorado pelas elites oportunistas.
Num mundo excessivamente, capitalista como o nosso, as classes privilegiadas, têm a acesso à educação, e grande massa sem recursos financeiros, permanecem na ignorância.
Como por exemplo de como dar oportunidades aos mais pobres de se instruirem, está o caso nosso vizinho Chile, e a Coréia do Sul, que não mediram esforços, e incluiram seu povo no mundo da educação para todos, que é um direito inalienável, de cada homem ou mulher residente do planeta Terra.
Lidar com instituições poderosas requer poder. Porisso nós educadores precisamos ser mais diretos e ver a pobreza como pobreza.
  • O meu interesse pela Psicopedagogia
Meu interesse pela Psicopedagogia é decorrente da minha busca pessoal enquanto educadora envolvida com a educação básica, principalmente, como professora e aluna atuando na graduação no curso de Letras e pós-graduação. A partir das minhas muitas indagações sobre como os seres humanos aprendem e ensinam, no campo psicopedagógico e outras possíveis interpretações. Atualmente, acredito que a psicopedagogia é fundamental na formação inicial, continuada e permanente de todos os educadores, tanto que se refere aos aspectos práticos. O meu interesse também partiu diante das dificuldades de aprendisagem dos meus alunos, fenômenos estes, responsável pela exclusão escolar de pessoas que apresentam dificuldades com a aprendisagem. E até mesmo para entender melhor os meus filhos.
Esta atividade foi solicitada pela profª. Josely Muniz da Instituição Argumento e foi realizada por mim a partir dos referenciais do texto: CONNELL, R.. Pobreza e Educação In: ____ GENTILI, Pablo Pedagogia da Exclusão.
  • Construção do meu Blog
De início falar em blog davam muitos nós em minha cabeça, mas quando me concentrei e comecei a fazer vi que não foi tão difícil, tive também ajuda da minha filha claro, e assim descobrir a sua importância.
Como afirma Barbosa e Serrano (2005), o blog é uma ferramenta criativa de apoio a aula presencial que estimula a aprendizagem colaborativa e fomenta a construção do conhecimento. Seu processo é simples, a própria internet instrui com passos claros a forma de construir o seu, basta conhecimentos básicos de informática.
O blog enriquece as discussões dispertando o interesse dos alunos para os trabalhos e unindo os componentes da sala, sendo que é uma alternativa positiva para a construção dos trabalhos acadêmicos, além de priorizar um estudo de atividades, facilitando a interação necessária para a construção do conhecimento. Sob o ponto de vista da colaboração, a ferramenta permite que a aprendisagem ocorra a partir do momento que os alunos passam a participar aivamente do processo, como parceiros entre si e com a professora.
Permite também que o aluno confronte diretamente os trabalhos postados, estimulando a relação de causa e efeito. E o melhor funciona como um veículo de informação e para informação, além das instruções contidas para execução das atividades.

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