quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Autismo
AUTISMOO que é?Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal.O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças.Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas.Causas:A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).Sintomas e diagnóstico:Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela frequentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral.A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q.I.Uma variante do autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância ou autismo atípico, pode ter início mais tardio, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e frequentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter síndrome de Tourette, doença obsessivo-compulsiva ou hiperatividade.Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições.Prognóstico e tratamento:
Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida.
Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relacionado a quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade. Crianças autistas com inteligência subnormal - por exemplo, aquelas com Q.I. abaixo de 50 em testes padrão - provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral quando adultos.Crianças autistas na faixa de Q.I. próximo ao normal ou mais alto, frequentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial.Fonoterapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia.A linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças mudas, embora seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança autista testar a paciência de até mesmo os pais mais amorosos e os professores mais dedicados.Lista de Checagem do Autismo:A lista serve como orientação para o diagnóstico. Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas. Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade.Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina,Risos e sorrisos inapropriados,Não temer os perigos,Pouco contato visual,Pequena resposta aos métodos normais de ensino,Brinquedos muitas vezes interrompidos,Aparente insensibilidade à dor,Ecolalia (repetição de palavras ou frases),Preferência por estar só; conduta reservada,Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente,Faz girar os objetos,Hiper ou hipo atividade física,Aparenta angústia sem razão aparente,Não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo,Apego inapropriado a objetos,Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais, eDificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras.
sábado, 1 de agosto de 2009
Instituto Guanabara
Disciplina: Educação especial e inclusiva
Professora: Miralva Santos
Alunas: Maria Luiza, Ana Cristina, Bernadete, Hilberto e Cleuza
Relatório Técnico
A unidade é uma entidade filantrópica, com uma diretoria composta de superintendente geral, presidente, vice-presidente, 1º e 2º tesoureiros. Mantém convênios com: (SUS), SEDES, PETROBRÁS, SETRAS, SAEB, MARINHA.
O Instituto Guanabara funciona de segunda a as sextas em dois turnos das 07:30 às 11:30 às 17:00 horas. Atende uma clientela com idades variando entre 4 a 65 anos. Não constitui uma escola regular e sim um centro de estimulação para preparar o indivíduo para a escola regular. Segundo a coordenadora, os trabalhos desenvolvidos não são feitos por seriação e sim pelo nível de desenvolvimento em que cada um se encontra. Assim, eles selecionam os que tem nível de desenvolvimento semelhantes para que trabalhem juntos estimulando a socialização.
Para encaminhar um aluno ao Instituto Guanabara a família deverá se dirigir ao Instituto munida de documentos como RG, comprovante de residência, cartão do SUS, a fim de marcar uma triagem. O aluno passa então pelo serviço social e psicologia para que se conheça o paciente. A depender das suas características ele será encaixado no que for necessário para o seu tratamento. Vale ressaltar que a entrevistada relatou não haver burocracia, desde que haja a vaga.
O atendimento se divide conforme as dificuldades do indivíduo: segundas e terças-feiras são atendidas um determinado problema, enquanto quintas e sexta-feiras outro e na quarta-feira todos se encontram para melhor socialização.
Alguns dos alunos do Instituto Guanabara estão na escola regular e para eles a Instituição faz um trabalho de acompanhamento de rendimento. O trabalho de inclusão nas escolas regulares é feito ao final de cada ano. A cada trimestre é realizada uma avaliação por meio de um relatório, com o observado pelos professores reabilitadores, que vai para o prontuário do aluno. Ao final de todos os trabalhos a equipe reúne seus técnicos, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas para analisar minuciosamente cada aluno e saber se estão aptos para ingressarem na escola regular.
A Instituição não trabalha com livros, pois, entende que o livro não supre as necessidades de ouvir e falar. Assim os educadores preferem trabalhar com atividades que estimule a coordenação motora. Os professores fazem aula viva, teatro, levam os alunos ao zoológico e outros lugares a fim de estimular seu sentidos.
São feitos também trabalhos sociais com projetos sociais que envolvem as famílias e as dificuldades que estas enfrentam com seus deficientes ou com a aceitação de que são deficientes. Pois, muitos pais de crianças com hiperatividade e problemas parecidos recusam atendimento por falta de conhecimento, dizendo que seu filho não precisa de tratamento mesmo quando o problema já foi diagnosticado. Estes são encaminhados ao GOF (Grupo de Orientação Familiar) para melhores esclarecimentos e orientações a cerca do problema que possuem na família. O GOF atende todas as quartas-feiras orientando os filhos e pais quanto à freqüência dos alunos e procurando saber a causa das faltas, a fim de resolver os problemas de base.
Quando foi solicitado que a entrevistada relatasse um caso marcante no Instituto ela relatou um caso de aluno que era muito agressivo, xingava muito e era muito inquieto mas, com o tratamento ele foi se acalmando a ponto de passar do tempo na Instituição. Foi quando a diretoria médica entrou com um relatório médico dizendo que ele não deveria mais no tratamento. A mãe não queria aceitar a alta do filho e prestou queixa no Ministério público. Com o desenrolar do caso o menino teve alta, a família está satisfeita e hoje ele estuda em uma escola regular e está cursando a 4ª série, 5º ano.
Fomos muito bem atendidos no local, a visita foi bastante proveitosa no sentido de conhecermos o trabalho realizado na Instituição, a forma como são desenvolvidos os trabalhos, as dificuldades de lidar com “o diferente” e com a falta de apoio adequado das esferas governamental e empresarial. Uma das dificuldades relatadas pela entrevistada, por exemplo, fazia menção à falta de veículo para as demandas existentes, além desta percebemos também que as salas são pequenas, há falta de área verde, enfim, falta estrutura física adequada ao desenvolvimento das atividades aspiradas. Contudo, pareceu-nos que ainda assim muitas atividades são realizadas e com sucesso. Sabemos que o ramo da psicopedagogia ainda é muito pouco difundido na sociedade, assim, conhecendo as instituições que já utilizam o trabalho dos psicopedagogos e analisando criticamente seu trabalho, podemos aperfeiçoa-lo cada vez mais melhorando os resultados e promovendo maior visibilidade deste profissional no mercado.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Comentário do Filme "Uma Verdade inconveniente"
O filme abre com Gore falando para um auditório apoiado por projeções, slides e vídeos. Até o humor se faz presente. Ao mesmo tempo, o documentário é essencialmente uma versão em película do slide-show que Gore vem exibindo desde 1978 sobre a sistemática destruição do meio ambiente, devido ao dióxido de carbono preso na atmosfera terrestre. Segundo Gore, o debate está terminado. A comunidade científica concorda que o planeta está aquecendo e os responsaveis somos nós. Os efetos têm sido e serão ainda mais catastróficos. Em sua palestra, Gore apresenta dados factuais que as calotas polares estão derretendo, o nível dos oceanos está subindo e o clima vem apresentando mudanças drásticas de comportamento. Isso resulta numa constância de furacões, enchentes, secas, pragas de incetos e epidemias.
O desenho animado usado por Al Gore é para explicar o aquecimento global foi exibido por flávio Orsini é uma crítica ao leitor. É um filme que devia ser de visão obrigatória, não só nas escolas mas para todos os governantes. O efeito no futuro será um caos político, econômico e social.
Esse filme é uma produção inteligente e aprofundada com coerência vi a partir da explanação de Gore é uma realidade mostrada de uma forma simples e acessivel a todos que não fazem idéia ou ainda não querem saber o que está acontecendo no planeta, serve ainda de estimulo para descruzarmos os braços e buscarmos formas de poder conscientizar aos nossos alunos a mudar não somente o pensamento, mas as ações. O filme além de ser riquíssimo em conhecimento ainda trata-se de uma fonte estimulante de discernimento quanto plítica x meio ambiente x economia (lucro capitalismo inescrúpuloso de países)
Como posso mobilizar a instituição educacional para a discussão da problemática do Meio Ambiente?
Como educadora e futura psicopedagoga devo conscientizar o meu aluno um novo relacionamento com o nosso planeta, para assim garantir a nossa sobrevivência. Devemos ter uma conscientização de cima para baixo, ou seja faz-se necessária uma política pública.
É possível que os homens amem, no entanto qual é a natureza desse amor e quem é o ser amado? O mundo moderno caminha para o caos e só o cuidado pode impedir esse fim. Quanto mais tecnológia é desenvolvida, mais o ndividualismo se estabelece e com ele o descaso e o discuido. por isso é preciso um cuidado especial ao nosso planeta, ao futuro da terra.
- Cronstruir uma sociedade sustentável.
- Respeitar e cuidar da comunidade dos seres vivos.
- Melhorar a qualidade da vida humana.
- Conservar a vitalidade e a diversidade do planeta Terra.
- Permanecer os limites da capacidade de suporte do planeta Terra.
- Modificar atitudes e práticas pessoais.
- incentivar que as comunidades cuidem do seu próprio meio ambiente.
- Gerar uma estrutura nacional para integrar desenvolvimento e conservação.
- Construir uma aliança global.
Não podemos deixar de salientar para os nossos alunos que a exploração da natureza e utilização dos seus recursos não são atos necessariamente destrutivos. O que os torna destrutivos ao meio ambiente é a maneira como é realizada, a relação entre entre a quantidade e o tempo efetivo em que ocorre é que gera desequilibrio. Temos que conscientizá-los que tudo que tem no mundo é a soma da energias do ser humano. E para que o nosso planeta melhore é preciso muito amor.
Para trabalhar essa questão da conservação ambiental é necessário criar na escola um ambiente que envolva os professores de todas as disciplinas, alunos de todas as disciplinas, alunos dos diferentes níveis e toda comunidade trabalhando sempre com projetos, seminários palestra e até mesmo trazendo filmes como "Uma Verdade Inconveniente" que é realmente um aviso global, para assistirem e discutirem a doença do nosso único planeta e, a causa dessa doença que é o mais importante.
Devemos conscientizá-los que o cuidado com o nosso planeta é necessário e, para isso ocorrer é imprecindível que o cuidado perpasse todos os níveis do individual ao coletivo, do nacional ao internacional, senão acabaremos com bilhões de anos terrenos.
Devo levar o meu aluno em contato com o problema e questionar sempre: Qual é o lixo que produzimos em nossa sala de aula? E em nossa sala escola? Como podemos conservar o nosso ambiente escolar?
Devemos iniciar esse trabalho focando cada turma a sua respectiva sala de aula. será que ao final do dia deixarmos a nossa classe como encontramos ao chegarmos à escola? O que podemos fazer para melhorar? Essa mobilizaçaõ deve partir do entorno mais próximo do estudante (sala de aula), para o mais distante (banheiros, parques, refeitórios...)Marcarei reunião com todo corpo docente e discente da escola, a partir daí formaremos campanhas de conservação dentro da própria sala de aula . Para isso, criarei equipes que a cada semana deverão "cuidar", informar, conscientizar os demais através de conversas cartazes, ações... Todos os problemas descobertos e pricipalmente a solução que cada grupo (turma ou série ) encontrou deverá fazer parte do painel divulgados por cada professor das demais séries. Uma vez conseguindo sanar a conservação do ambiente da sala de aula, cada professor deverá ampliar o raio de ação de seus alunos.
Na culminância devo também promover fonte de pesquisas, sites, revistas, livros, reportagens, filmes para que cada grupo possa aprofundar e se atualizar frente aos problemas ambientais.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Pobreza e Educação: O Poder
- O meu interesse pela Psicopedagogia
- Construção do meu Blog